Salão Musical de Lisboa Loja de instrumentos musicais desde 1958
Salão Musical de Lisboa Loja de instrumentos musicais desde 1958

Usamos cookies para lhe proporcionar uma melhor experiência. Ao navegar com os cookies ativos consente a sua utilização.

Configuração de cookies

Costumização
  • Cookies de terceiros para fins analíticos.
  • Mostre recomendações personalizadas com base na sua navegação em outros sites.
  • Mostre campanhas personalizadas em outros sites.
Funcional (obrigatório)
  • Necessário para navegar neste site e usar suas funções.
  • Identifique você como um usuário e armazene suas preferências, como idioma e moeda.
  • Personalize sua experiência com base em sua navegação.

A história das Harmónicas Hohner

Publicado por2020-06-09 por 5112
Guardar
É sempre bom ter uma harmónica à mão. E se for uma Hohner, ainda melhor. Escolham a ideal para vocês.

A harmónica é um instrumento que podemos encontrar em diversas tradições musicais pelo mundo inteiro e foi provavelmente o primeiro a ser tocado em órbita. A sua disseminação deve-se à sua portabilidade e versatilidade, podendo ser ouvida tanto em géneros como o blues, o jazz, o rock como noutros estilos mais folclóricos.

A popularidade das harmónicas deve-se muito a um dos principais fabricantes deste instrumento, que soube aproveitar uma visita inesperada a um colega de escola e transformar-se num dos nomes mais conhecidos da história da música.

No século XIX, Matthias Hohner era um fabricante de relógios que vivia na famosa Floresta Negra no sudoeste da Alemanha. Na altura, havia um pequeno instrumento que se estava a tornar bastante popular, que era tocado com a boca e que usava um sistema de palhetas metálicas que vibrava com o sopro, produzindo som. 

Este tipo de instrumentos já existiam em algumas culturas asiáticas há quase 3 mil anos, mas a precisão de fabrico centro-europeia que nos deu relógios, brinquedos mecânicos e carros de grande qualidade, dedicou-se à mecânica simples do seu princípio de funcionamento e levou-o para outro nível. 

Em 1825, Joseph Richter percebeu como colocar duas notas usando um só espaço - soprando para dar uma, inspirando para dar outra - e assim criou a afinação moderna da harmónica, abrindo novas possibilidades expressivas e técnicas.

Considerada como um instrumento de bolso para o povo que não tinha grande poder de compra, a harmónica não era respeitada pela elite musical da época (não se lembram assim de repente de nenhuma sinfonia para harmónica da época, pois não?). Mesmo assim, alguns fabricantes viram o potencial de mercado e começaram a fabricar este instrumento em massa. 

Quis o destino que um fabricante chamado Christian Messner, que desde 1827 usava o sistema de Richter nos seus produtos, se estabelecesse com sucesso no fabrico e venda de harmónicas. Messner era muito protetor sobre os segredos dos seus produtos e só a família mais próxima é que conhecia os processos de fabrico, mantendo-se como um empresário de sucesso durante duas décadas.  Um dos seus sobrinhos, Christian Weiss, conhecedor das técnicas da fábrica Messner, decidiu lançar-se por conta própria e abre a sua própria fábrica.

Tudo corria com normalidade para os lados de  Weiss nos meados do século XIX, quando lhe bate à porta um antigo colega de escola, um fabricante de relógios que estava cansado de ter que os vender porta a porta e que se interessou pelo negócio do seu amigo. Weiss inicialmente ofereceu-se para lhe fazer uma visita guiada, mas a atenção minuciosa do seu visitante foi tal que ficou desconfiado e acabou por o pôr para fora da fábrica. O nome deste visitante atento era Matthias Hohner e, um ano depois, tinha convertido o seu negócio de fabrico de relógios em fabrico de instrumentos musicais, particularmente de harmónicas, com uma pequena unidade fabril numa aldeia próxima. 

Hohner não era músico mas era um homem de negócios astuto, para além de atento. Produzindo harmónicas em massa, ele conseguia ter um produto mais barato, baseado em modelos já existentes. E quando se produz em massa, procuram-se os maiores mercados. Na época, estava a surgir um do outro lado do Atlântico, para onde estavam a rumar muitos europeus, particularmente alemães, sem possibilidade de levar muitos pertences consigo, pelo que as harmónicas eram o instrumento ideal pois cabiam facilmente num bolso.

Rapidamente as harmónicas se disseminaram pelas diversas tradições musicais dos Estados Unidos e Hohner tornou-se sinónimo de harmónica. Em 20 anos a produção  cresceu de tal maneira que chegou ao milhão de unidades anuais e Hohner comprou a fábrica original de Messner, que tinha toda a razão em manter os seus métodos em segredo. Por essa altura, os instrumentos Hohner eram reconhecidos pela sua grande qualidade, uma reputação que se mantém até hoje.

O resto é história, que podem conhecer a fundo neste documentário. 

Uma música de Natal em órbita  

A harmónica é um instrumento tão popular e fácil de transportar que até foi contrabandeado para o espaço.  Em Dezembro de 1965 estavam os astronautas Tom Stafford e Wally Schirra em órbita na sua Gemini 6 em plena era dourada da corrida espacial quando assinalaram um objecto voador não identificado que se deslocava do pólo Norte em direção a sul. Eles informaram a equipa de controlo de terra que este OVNI era pilotado por um homem vestido de vermelho e, antes que, o Controlo da Missão pudesse responder, Schirra tirou uma pequena harmónica Hohner que tinha levado consigo e tocou uma versão simples do Jingle Bells.

As harmónicas Hohner conquistaram assim um lugar muito especial - ou espacial? - no panteão das marcas lendárias da música.

Harmónicas para todos os gostos

Gradualmente, a harmónica afirmou-se como um instrumento sério e sofisticado, graças a músicos que exploraram as suas possibilidades até ao máximo, quer fosse em órbita, em clubes de blues, perdidas pelos bolsos de artistas de folk rock, ou em grandes salas de espetáculos habituadas a interpretações mais clássicas 

Mesmo assim, há quem ache que as harmónicas são um instrumento para avozinhos. Está então na altura de conhecerem Moses Concas que usa a harmónica para fazer música bem moderna, recorrendo a pedais de efeitos e ao beat box. Podemos vê-lo aqui numa demonstração da sua arte,  bem acompanhado do grande Lee Oskar, outro dos nomes incontornáveis da harmónica moderna.

Se já dominam a “sanduíche de metal” ou querem aprender um novo instrumento que podem levar para todo o lado, então temos a Hohner ideal para vocês, desde a Mini Harp para terem no porta-chaves até à mítica Marine Band

Podem até comprar por atacado, temos um pack de sete harmónicas Hohner BluesBand nas tonalidades de Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Sib a um preço muito em conta. 

Estejam no espaço sideral ou no espaço privado da vossa casa, é sempre bom ter uma harmónica à mão. E se for uma Hohner, ainda melhor. Vejam o nosso catálogo e escolham a Hohner ideal para vocês.

Deixar um comentário
Deixar comentário
Faça login para inserir um comentário
Salão Musical de Lisboa Loja de instrumentos musicais desde 1958

Salão Musical de Lisboa

Crie uma conta gratuita para guardar produtos favoritos.

Registar