Microfones sE Electronics: microfones para palco e estúdio
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Microfones sE Electronics: microfones para palco e estúdio

Publicado por2025-12-23 por 33
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Descubram a sE Electronics: história da marca, onde se usam os microfones em palco e estúdio, e como escolher o modelo certo.  

 

Se já andaram por concertos ou salas de ensaio, provavelmente já viram um microfone sE Electronics. De aspeto robusto e sem dar nas vistas, esta marca tem modelos muito populares para voz ao vivo. O V7, por exemplo, tornou-se praticamente omnipresente em palcos portugueses, com outros microfones da marca que se têm tornado fundamentais no trabalho de músicos e engenheiros de som.

Mas o que é que faz da sE Electronics uma escolha tão consistente entre músicos profissionais e técnicos de som? Filosofia de trabalho, qualidade e fiabilidade. Vamos conhecer melhor esta marca e algumas das ferramentas que produz para os músicos que levam o seu trabalho na música muito a sério.

ÍNDICE

O que distingue a sE Electronics das outras marcas

Para quem são os microfones sE Electronics?

A história por trás da marca

O produto que os colocou no mapa

Microfones sE Electronics na vida real

Voz ao vivo: o território natural da sE

Voz em estúdio: quando todos os detalhes são preciosos

Guitarras e instrumentos: captação próxima e honesta

Podcast e criação de conteúdo: inteligibilidade acima de tudo

Como escolher o microfone certo para o vosso caso

Se vão gravar em casa: a sala manda mais do que o microfone

Se vão usar ao vivo: resistência e controlo de feedback

sE Electronics no Salão Musical

sE Electronics V7: o dinâmico que está em todo o lado

sE Electronics V7 Black: o mesmo, mas em preto

sE Electronics V7X: quando o foco são instrumentos

sE Electronics V2 Switch: o cavalo de trabalho para voz falada

sE Electronics X1 A: o condensador acessível para começar a gravar

Escolher um microfone é escolher um método de trabalho

O que distingue a sE Electronics das outras marcas

A sE Electronics é uma empresa familiar que se dedica exclusivamente a microfones e equipamento de captação. Ao contrário de muitas marcas que desenham produtos e depois os mandam fabricar em fábricas externas, sem grande controlo sobre o produto final, a sE desenvolve e monitoriza todo o processo internamente: desde o design inicial até à linha de montagem final.

O resultado são microfones com um controlo de qualidade feito por quem os conhece bem, que se comportam sempre da mesma forma, sem variações entre unidades. Quem os usa já sabe o que esperar de cada vez que ligam o phantom power: zero problemas.

Para quem são os microfones sE Electronics?

Pela versatilidade e pelo preço, a sE Electronics serve as necessidades de profissionais e de interessados em produção áudio de todos os níveis: engenheiros de som e músicos que precisam de microfones para ensaios e concertos que não entrem em feedback ao mínimo descuido; produtores que gravam em casa e querem um condensador honesto e que capte o que realmente está a acontecer. E criadores de conteúdo que querem som limpo e definido, para usar nas suas produções.

A história por trás da marca

A história da sE Electronics começa longe dos estúdios de gravação. Siwei Zou, o fundador, formou-se no prestigiado Conservatório de Xangai, onde trabalhou como maestro e compositor. Durante uma temporada na Califórnia, algo mudou: juntou a sensibilidade musical de quem passou anos a ouvir instrumentos ao vivo com uma curiosidade crescente por design e engenharia de áudio. Em vez de apenas usar microfones, começou a construí-los.

Por volta de 2000, nasceu oficialmente a sE Electronics. O que começou como um projeto quase artesanal ganhou escala quando Siwei abriu uma unidade de produção em Xangai, mantendo sempre o controlo sobre cada fase do processo. Em 2008, passou a gestão da empresa para a filha, Ling, que continua a liderar a expansão internacional da empresa até hoje.

O produto que os colocou no mapa

Em 2006, a sE criou o Reflexion Filter, aquele painel curvo e multicamadas que se tornou omnipresente em home studios por todo o mundo. Foi a resposta direta a um problema que todos os músicos que gravam em casa enfrentam: como conseguir som de estúdio numa sala que ressoa como uma caixa de sapatos? Foi também o despertar de muitos produtores de conteúdos e musicais caseiros para uma realidade: o som captado é mais influenciado pelo espaço onde se grava do que pela qualidade do microfone.

Microfones sE Electronics na vida real

Quando o microfone é a estrela da atuação, é mau sinal, se é que estão a perceber a piada. Os sE Electronics são o tipo de trabalhadores favoritos da indústria: são consistentes, não falham quando são chamados à ação, e resistem às condições mais agrestes.

Voz ao vivo: o território natural da sE

Imaginem um concerto numa sala não muito grande, com uma banda completa em palco e monitores a despejar decibéis em catadupa. O vocalista precisa de volume suficiente para se ouvir por cima da bateria, mas se o microfone captar demasiado som dos lados, começa o feedback.

A regra é sempre construir o áudio de uma banda ao vivo em volta do volume do vocalista mas, em certos estilos, e com vocalistas dinâmicos, é necessário aceitar que vai haver muito som em cima do palco e que o posicionamento do vocalista implica que ele use um microfone com uma capacidade de rejeição superior, sem afectar a qualidade da sua atuação.

É aqui que modelos como o V7 e o V7 Black entram em jogo. Estes microfones são supercardióides, o que na prática significa que têm uma zona de captação muito direcionada à frente e rejeitam bem o que vem dos lados.

Num palco real, isto traduz-se em poder subir o ganho sem entrar em feedback, o que dá ao vocalista mais margem para se movimentar e ser expressivo sem lutar contra o equipamento. A ligação XLR é standard, o corpo aguenta quedas e transporte constante, e o som mantém-se consistente concerto após concerto.

Voz em estúdio: quando todos os detalhes são preciosos

Gravar voz em estúdio é um mundo completamente diferente. Aqui não querem rejeitar a sala, querem captá-la, mas de forma controlada. Querem ouvir as nuances da interpretação, a respiração, o ataque das consoantes. É por isto que a conversa geralmente vira para microfones condensadores.

O X1 A é um condensador cardioide acessível, suficientemente sensível para captar detalhe, mas com controlos práticos (atenuação e filtro high-pass) que permitem adaptar a captação à realidade da vossa sala e da fonte sonora.

Se a vossa sala tem reflexões problemáticas, como a maioria das salas não tratadas tem, o filtro high-pass ajuda a limpar graves desnecessários, e o pad (atenuador) protege o microfone quando estão a gravar fontes muito altas.

Mas atenção: um condensador não perdoa. Se a vossa sala soar a uma caixa de sapatos (agora estão a pensar como é que soa uma), vão ouvir isso na gravação. É uma questão física que um condensador vai amplificar, especialmente se for fidedigno.

Guitarras e instrumentos: captação próxima e honesta

Quando gravam uma guitarra eléctrica através do amplificador, a escolha do microfone define muito do carácter final do som. Um dinâmico bem posicionado à frente do altifalante dá resultados directos e, mais importante ainda, repetíveis.

O V7X foi desenhado exactamente para isto: é um dinâmico supercardióide que aguenta a pressão sonora de uma coluna a volume alto sem distorcer, e que mantém o foco na fonte, mesmo quando há outros instrumentos a tocar na mesma sala.

Para bateria e percussão, a lógica é semelhante, mas com uma exigência extra: o microfone precisa de lidar com transientes muito rápidos e picos de volume extremos. Uma tarola bem tocada pode facilmente ultrapassar os 120 dB e, se o microfone não conseguir acompanhar, perdem-se os ataques e o carácter do instrumento.

Aqui, a rejeição fora do eixo também ajuda imenso: numa sala pequena sem tratamento acústico, um padrão supercardioide bem usado pode ser a diferença entre uma gravação utilizável e uma sopa sonora onde o som de tudo se mistura na captação de tudo.

Os profissionais sabem que a posição do microfone é 90% do som. Aproximem o microfone, experimentem ângulos diferentes, ouçam com atenção. A técnica e o ouvido são as vossas primeiras ferramentas.

Podcast e criação de conteúdo: inteligibilidade acima de tudo

Se gravam voz para podcasts, vídeos do YouTube ou aulas online, a vossa prioridade é que o vosso público vos perceba sem esforço, e que a atenção deles esteja no conteúdo, não no áudio.

É aqui que um microfone dinâmico como o V2 Switch faz sentido. Por captar principalmente o que está mesmo à frente da cápsula, os microfones dinâmicos tendem a ignorar grande parte da acústica problemática da sala.

Um condensador muito sensível vai captar o vosso computador a trabalhar, o trânsito lá fora, as reflexões das paredes. Um dinâmico bem usado, com boa técnica de proximidade, mantém o foco onde interessa.

O V2 Switch tem ainda dois pormenores práticos que fazem diferença: um interruptor físico para ligar e desligar (útil quando gravam episódios longos e precisam de pausas sem editar depois) e um filtro antipop integrado na grelha de aço inoxidável. São detalhes pequenos, mas quando o microfone passa por várias mãos ou é usado em ambientes como escolas e apresentações, a robustez conta.

Como escolher o microfone certo para o vosso caso

Antes de olharem para modelos específicos ou compararem especificações técnicas, parem e respondam honestamente a duas perguntas simples: onde é que vão usar este microfone na maior parte do tempo? E o que é que vão gravar com ele?

Parece óbvio, mas uma quantidade impressionante de desilusões com microfones começa exactamente neste ponto. Alguém compra um condensador lindíssimo porque "é o que os profissionais usam", mas depois usa-o numa sala sem tratamento e fica frustrado com o resultado. Ou compra um dinâmico robusto para palco mas depois quer gravar guitarra clássica com ele e estranha a falta de detalhe.

Não há microfones maus, há microfones mal aplicados. Vamos ver como evitar isto.

Se vão gravar em casa: a sala manda mais do que o microfone

Aqui vai uma verdade inconveniente: se gravam num quarto com paredes nuas, janelas grandes e chão de madeira, um condensador de 2000 euros vai soar pior do que um dinâmico de 150 euros bem usado. Porquê? Porque um condensador sensível vai captar fielmente o vosso espaço. E se o vosso espaço soa a caixa de sapatos (ainda estão a pensar como é que soa uma?), é isso que vão ouvir na gravação.

Então o que fazer? Três coisas práticas antes de gastarem dinheiro em equipamento:

Primeiro, aproximem o microfone da fonte. Quanto mais perto estiverem, mais forte é o sinal directo comparado com as reflexões da sala. É física básica, mas funciona. Regulem o volume para compensar essa aproximação,

Segundo, controlem o som da sala. Isto pode ser tão simples como colocar uma manta grossa atrás de vós enquanto gravam, ou pendurar roupa num estendal entre o microfone e a parede mais problemática, reduzindo reflexões de som. Não precisa de ser bonito, precisa de funcionar.

Terceiro, considerem soluções de tratamento acústico. Desde carpetes no chão, cortinas mais grossas sobre as janelas, mais estantes com livros à vossa volta (acreditem que é das melhores soluções de tratamento acústico com o que têm em casa - nunca repararam como as bibliotecas têm uma acústica pouco viva?), ou painéis de isolamento, existem várias possibilidades para tratar uma sala com demasiados ecos, que um bom microfone vai só amplificar.

Se vão usar ao vivo: resistência e controlo de feedback

Ao vivo, as prioridades mudam completamente. Ninguém está preocupado com a textura sedosa dos agudos ou com a resposta de graves até aos 20 Hz. O que importa é que o microfone aguente viagens constantes, quedas ocasionais (que vão acontecer), e que se comporte bem quando há monitores a tocar a metros de distância.

Um padrão polar supercardioide ajuda imenso com feedback, mas não faz milagres sozinho. Se posicionarem mal os monitores (por exemplo, directamente no eixo de rejeição traseiro do microfone), vão ter problemas na mesma. A rejeição funciona melhor aos lados, não atrás. Por isso, combinem sempre com o técnico de som onde é que os monitores vão ficar, e ajustem a vossa posição em palco em conformidade.

O resto é disciplina: cabos XLR de qualidade (tantos problemas começam em cabos baratos e mal cuidados), um nível de ganho consistente que marquem e memorizem, e respeito pelo equipamento. Um bom microfone dinâmico aguenta muito, mas não é indestrutível.

sE Electronics no Salão Musical

Vamos dar-vos cinco referências da sE que cobrem estes cenários mais comuns. A ideia é mostrar-vos qual é o papel de cada um e deixar-vos decidir com informação clara e como se podem adequar à vossa voz, instrumento, sala ou necessidades de palco.

sE Electronics V7: o dinâmico que está em todo o lado

O V7 é provavelmente o microfone sE que mais vão encontrar em palcos portugueses. É um dinâmico supercardioide pensado para voz, embora também funcione bem em instrumentos quando precisam de captação próxima e controlada.

O que o torna tão popular? Três coisas: aguenta bem o uso constante e as viagens entre concertos, rejeita feedback de forma eficaz quando bem posicionado, e tem um som directo e presente que funciona na maioria das vozes sem precisar de equalização dramática. Não é o microfone mais barato do mercado, mas também não é grave se se perder ou danificar: tem um preço acessível e foi feito para trabalhar.

A ligação é XLR standard, o que significa que funciona com qualquer mesa de mistura ou interface de áudio decente. Se precisam de um microfone fiável para voz ao vivo e não querem surpresas, o V7 é uma escolha sensata.

Microfone
Dinâmico sE Electronics V7 no Salão Musical

Microfone Dinâmico sE Electronics V7 no Salão Musical

sE Electronics V7 Black: o mesmo, mas em preto

O V7 Black é exatamente o que o nome sugere: a mesma construção e especificações do V7, mas com um acabamento completamente preto em vez do cinzento metálico standard.

Para quem é? Para quem tem um setup de palco onde a estética importa, ou simplesmente prefere ferramentas que não chamem atenção visual. Muitos músicos e técnicos preferem equipamento todo preto porque fica mais discreto em palco, especialmente sob luz de espectáculo. O desempenho é idêntico mas estão a escolher pelo aspecto, não pelo som.

Microfone
SE Electronics V7 Black no Salão Musical

Microfone SE Electronics V7 Black no Salão Musical

sE Electronics V7X: quando o foco são instrumentos

O V7X partilha o ADN da série V7, mas foi optimizado para instrumentos em vez de voz. Continua a ser um dinâmico supercardióide, mas com uma resposta de frequência ajustada para captar amplificadores de guitarra, tarolas, metais e percussão.

Na prática, isto significa que aguenta pressões sonoras muito altas sem distorcer e mantém o foco na fonte mesmo quando há outros instrumentos a tocar por perto. Se precisam de micar uma tarola numa sala de ensaio sem isolamento, ou captar um amplificador de guitarra em volume de palco, o V7X foi desenhado exatamente para isso. É uma ferramenta específica para um trabalho específico, e fá-lo bem.

Microfone
SE Electronics V7X no Salão Musical

Microfone SE Electronics V7X no Salão Musical

sE Electronics V2 Switch: o cavalo de trabalho para voz falada

O V2 Switch é um dinâmico desenhado para voz, mas em modo discursivo: apresentações, talkback em estúdios de rádio, aulas, podcast. E tem dois detalhes que fazem diferença no vosso dia a dia.

Primeiro, tem um interruptor físico para ligar e desligar o microfone diretamente no corpo. Isto pode parecer um pormenor irrelevante, mas quando estão a gravar um podcast longo ou uma aula e precisam de fazer pausas sem estar sempre a mexer no ganho ou a editar depois, o interruptor poupa tempo e torna tudo mais fluido.

Segundo, a grelha é em aço inoxidável e tem um filtro antipop integrado. Não substitui completamente um pop filter externo se estiverem a gravar voz cantada com dinâmica extrema, mas para voz falada a uma distância consistente, resolve bem o problema das plosivas.

E como o microfone foi feito para passar por várias mãos (escolas, espaços partilhados, eventos) a construção metálica sólida aguenta o tratamento menos cuidadoso que estes contextos muitas vezes implicam.

Microfone
SE Electronics V2 Switch no Salão Musical

Microfone SE Electronics V2 Switch no Salão Musical

sE Electronics X1 A: o condensador acessível para começar a gravar

O X1 A é o único condensador desta selecção, e foi posicionado pela sE como ponto de entrada acessível para gravação em casa ou pequeno estúdio. É um cardióide que funciona com alimentação phantom de 48V (standard em praticamente todas os interfaces de áudio modernos) e que foi pensado para ser versátil: voz, guitarras acústicas, instrumentos de corda, até overheads em bateria se a sala ajudar.

O que o distingue de outros condensadores nesta gama de preço são dois controlos práticos que vêm no corpo do microfone. Primeiro, um pad de atenuação que reduz a sensibilidade quando estão a gravar fontes muito altas, o que é útil se querem captar um amplificador ou uma percussão intensa sem saturar a cápsula. Segundo, um filtro high-pass comutável que corta frequências graves desnecessárias. Isto ajuda a limpar a acumulação de ruído de baixa frequência, e também a controlar o efeito de proximidade excessivo se gravam muito perto.

Como qualquer condensador, o X1 A é honesto: capta o que está a acontecer, incluindo a sala. Se a vossa sala tiver problemas acústicos, vão ouvi-los. Mas se trabalharem com a técnica correta, tratamento básico ou captação próxima, conseguem resultados completamente utilizáveis para demos, conteúdo online ou mesmo lançamentos independentes. É um microfone acessível que resolve o problema para o qual foi desenhado.

Microfone
SE Electronics X1 A Condensador no Salão Musical

Microfone SE Electronics X1 A Condensador no Salão Musical

Escolher um microfone é escolher um método de trabalho

A sE Electronics construiu a sua reputação a fazer ferramentas que funcionam em situações reais, não apenas em especificações de papel. Desde a história de Siwei Zou, músico que se tornou fabricante, até à invenção do Reflexion Filter que resolveu um problema prático que milhares de músicos enfrentavam, a filosofia sempre foi a mesma: resolver problemas concretos com soluções honestas.

Esqueçam a ideia de procurar "o melhor microfone". Não existe. Existe o microfone certo para o vosso contexto, para a vossa sala, para a vossa voz, para o que vão fazer todas as semanas. Um bom microfone bem escolhido é um investimento que se paga, não apenas em qualidade de som, mas em confiança e consistência de trabalho. É uma peça na engrenagem do vosso processo e, como tal, não o deve encravar.

Vejam a página da sE Eletronics no Salão Musical e escolham o modelo ideal para vocês

Tag: microfones
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