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Uma mini história do DJing - Parte II

Publicado por2019-03-18 por 2772
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Imensos DJs profissionais continuam a ser importunados por pessoas que acham que ser DJ é fácil e pedem outras músicas que não fazem da lista criteriosamente escolhida pelo herói desta saga.

Na primeira parte desta história, descobrimos que os DJs nasceram em 1953, na Alemanha, porque alguém não estava a gostar da música. A moda pegou, e dura até hoje. Imensos DJs profissionais continuam a ser importunados por pessoas que acham que ser DJ é fácil e pedem outras músicas que não fazem da lista criteriosamente escolhida pelo herói desta saga.

A evolução do DJ é também uma história sobre a evolução da tecnologia. Não foram só os formatos dos suportes que se alteraram, ou os géneros musicais. O equipamento também teve que acompanhar as exigências técnicas e criativas dos homens que pegam na música dos outros para criar uma experiência coletiva, ao vivo, e com bom som.  Vamos descobrir como.

A evolução do equipamento do DJ

Durante muito tempo, o equipamento era igual ao que se podia encontrar numa rádio, mas misturar músicas horas a fio umas atrás das outras era algo mais especializado. Eis que, em 1971, um homem que sobreviveu ao Holocausto por causa da música - uma outra história - chamado Alex Rosner, inventou o primeiro misturador de áudio, criado para um DJ de uma das maiores discotecas de Nova Iorque. Como o protótipo foi pintado de vermelho claro, ganhou o nome de Rosie.

Rosner teve em conta as características específicas que uma peça de equipamento deste tipo precisava de ter: não só tinha que misturar o sinal de duas fontes diferentes, com uma saída equilibrada,  como teria que sobreviver ao ambiente hostil de uma cabine de DJ nos anos 70. Para testar a resistência Rosie, Rosner despejou-lhe uma lata de Coca Cola em cima. O protótipo sobreviveu, e nasceram os mixers que sobrevivem a todas as bebidas, até a Coca-Cola.

Ligados aos misturadores, tinham que estar ligados os pratos, cujo domínio abriu caminho para novos géneros musicais. Nos anos 70, Dj Kool Herc começa a isolar ritmos e a misturá-los diretamente a partir dos discos, usando os pratos e o misturador, iniciando um movimento chamado hip hop. Nos anos 80 o scratching como técnica musical surgiu pelas mãos de Grand Master Flash, marcando a estética sonora dessa e da época seguinte.

Surgia o turntablism, que é o mesmo que dizer  “a arte de virar pratos”. Já agora, scratching não é o mesmo que dizer “fazer riscos”.

Em 1980 surge o primeiro sequenciador. O Linn LM-1 veio revolucionar a música eletrónica, já que não só tirava excertos de batidas, como podia ser programado para sequenciar e criar ritmos.

Estes avanços tecnológicos permitiram que os DJs passassem a fazer parte do processo de criação musical. Quirini, o DJ original, disse que  a “música que é tocada a partir de um disco é algo morto, que precisa de ser reavivado por um DJ”. Antes dos músicos presentes começarem a criar distúrbios, temos que lhe dar alguma razão. A música tem outra vida ao vivo e em comunidade, mesmo gravada.

E com o advento dos computadores, cortar, colar, desfazer e fazer algo de novo passou a ser prática corrente. Surgem DJs com capacidade de produção ao vivo e hoje, quase 70 anos depois do primeiro homem que decidiu assumir o controlo da música para dançar, temos o equipamento que condensa toda esta evolução.

A Roland tem estado na vanguarda da música eletrónica fabricando equipamentos que os músicos nem sabiam que precisavam. Os DJs de última geração agora fazem controllerism, em misturam e recriam faixas a partir de software criado para criação musical em tempo real. É um passo mais além do turntablism, e uma revolução muito mais profunda no papel do DJ, que vai muito para além do papel de alinhar faixas musicais umas atrás das outras a noite toda.

O Roland DJ-202 é a ferramenta de eleição para quem se quer lançar no controllerism.

Com este controlador, desenhado para quem toca pratos e botões, não só podem passar as vossas altamente curadas playlists digitais usando os controlos de mistura, como podem criar samples, colocar efeitos e lançá-los quando quiserem. E se acharem que o ritmo precisa de um extra, usem os pads para sequenciar ou tocar as batidas em tempo real, com o som dos míticos sequenciadores da Roland da série TRS.

O Roland DJ-202 pode ser ainda ligado a outros instrumentos e sequenciadores via ligação MIDI, ou a um microfone, para darem a ordem de “inundar a pista”.

O software que suporta esta maravilha da tecnologia é o Serato, que ajuda  a organizar as vossas faixas e bibliotecas de sons, integrando-as a partir do iTunes ou dos vossos ficheiros, evitando que andem carregados com caixas de CDs ou vinis.

Se é para puristas? Não. É para DJs inovadores. Já não estamos em 1953 há algum tempo. Prontos para produzir música ao vivo?

Descubram mais sobre o Roland DJ-202 no Salão Musical de Lisboa.

E não se esqueçam, podem fazer a vossa encomenda de forma simples, rápida e segura no nosso site.

Tag: Roland, música, DJ
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