Salão Musical de Lisboa Loja de instrumentos musicais desde 1958
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A música em fotografia: 7 grandes fotos de música

Publicado por2022-01-13 por 2864
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A música em fotografia

A música ouve-se mas também pode ser vista, e há registos visuais de momentos musicais que ficaram para a história. Alguns até ganharam estatuto como referências culturais de mérito próprio, reconhecidas por pessoas do mundo inteiro. 

Vamos conhecer algumas das fotos de músicos e de música que ficaram para história

Pablo Casals - Yousuf Karsh (1954)

O fotógrafo Yousuf Karsh tem uma das histórias mais deliciosas desta coleção. A sua foto de Pablo Casals é o único retrato de costas que alguma vez fez. Mas essa não é a história. Anos depois, esta fotografia de Casals está em exposição no Museum of Fine Arts, em Boston, e há um homem já mais idoso que a visita todos os dias, para estar parado em frente dela durante vários minutos. O curador da exposição, movido pela curiosidade, aproxima-se do homem e pergunta-lhe: “Porque é que vem todos os dias para ficar a olhar para este retrato?”

O homem olhou para ele com reprovação por ter sido interrompido e disse:

“Silêncio, jovem, silêncio - Não vê que estou a ouvir a música?”

Vejam Violoncelos no Salão Musical 

Jimi Hendrix - Jim Marshal (1967)

Jim Marshall é um nome icónico na história da música. Mas este não é esse Jim Marshall. Em vez de fazer amplificadores, este Jim Marshall capturou alguns dos melhores momentos da história do rock, moldando a relação entre músicos e público, numa altura em que os media de massas tinham um impacto gigantesco na percepção que o público tinha sobre a cultura popular.

Das milhares de fotos que teve publicadas, esta é uma das que melhor definiu o artista que representa: Jimi Hendrix incendeia a sua guitarra no Monterey Pop Festival, em Monterey, Califórnia, no ano de 1967, incendiando a imaginação de fãs e dos músicos que o seguiram.

Elvis Presley - William “Red” Robertson (1957)

O Rei do Rock ainda era mundialmente desconhecido em 1955, mas já agitava os jovens sulistas com a sua energia e música com um travo proibido e sensual. Em julho desse ano, o fotógrafo William “Red” Robertson (pelo menos é o que se pensa, já que a história desta fotografia é mais complicada do que podem pensar) tira a foto que definiu a imagem de Elvis no imaginário popular, tendo sido utilizada para a capa dos seus discos, cartazes e todo o tipo de material promocional. 

 

 

Mesmo o design da capa tornou-se tão icónico que, décadas mais tarde, é reciclado por outros músicos, de quem falaremos mais à frente.

 Vejam guitarras acústicas folk no Salão Musical

Nina Simone - Francine Winham(1966)

Francine Winham foi uma fotógrafa inovadora que se especializou em músicos de Jazz na década de 1960. Winham gostava de capturar os momentos mais intimistas das actuações dos músicos e esta foto é um excelente exemplo. Nina Simone atuava no Newport Jazz Festival, e a sua personalidade aguerrida e controversa parece estar em pausa, com o som das notas do seu piano suspensas no tempo. O silêncio também faz parte da música, e há tanto para ouvir nesta foto. 

Vejam pianos acústicos e digitais no Salão Musical

Bob Dylan - Michael Ochs (1965)

Outro fotógrafo que teve o privilégio de ver e fotografar de perto um dos períodos mais excitantes da história da música foi Michael Ochs. Ochs começou a fotografar músicos na década de 1960, retratando desde Jim Morrison a Chuck Berry, de Miles Davis a Jimi Hendrix. Uma das fotos que ficou no imaginário colectivo foi esta foto de Bob Dylan durante as gravações do seu álbum 'Highway 61 Revisited' nos Estúdios da Columbia durante um Verão nova-iorquino em 1965, em que Dylan, com uma harmónica e um livro de notas em cima do piano, parece ponderar o rumo da história que nos quer contar e que o iria levar cinco décadas mais tarde a um prémio Nobel.

 

Vejam harmónicas no Salão Musical

The Clash - Pennie Smith (1979)

A capa do terceiro disco dos The Clash é uma das imagens mais populares da música e as artes são uma referência direta ao primeiro disco de Elvis Presley. Mas Pennie Smith, a fotógrafa que capturou o momento em que Paul Simonon violenta um baixo durante um concerto no New York Palladium, parece não querer falar mais sobre esta foto: tornou-se tão conhecida e repetida até à exaustão que sente que perdeu o seu significado. Isso, e o facto de achar que a foto está desfocada. Paul Simonon, o personagem em foco, só tem pena de duas coisas: não ter mostrado a cara e por ter destruído o melhor baixo que tinha ao seu dispôr nessa digressão. 

Vejam baixos elétricos no Salão Musical 

The Beatles -  Iain Macmillan (1969)

A foto mais famosa de todas desta lista é a dos Beatles a atravessar a passadeira em Abbey Road. Também é a única em que não vemos um instrumento musical por perto, mas o seu significado é muito importante. Tirada por Iain Macmillan, atravessar a estrada foi a solução mais fácil que a banda encontrou para despachar o design do disco que estavam a gravar nos estúdios de Abbey Road. Inicialmente, o álbum iria chamar-se Everest e, por uma questão de economia de esforços, decidiram sair à rua, tirar meia dúzia de fotos (literalmente!) e renomear o disco como … Abbey Road. 

A capa foi alvo de discussão por várias razões, mesmo ainda antes do disco ter sido editado: o nome da banda não aparece, o que não era preciso porque os Beatles eram o grupo de pessoas mais famoso do mundo; Paul McCartney aparece descalço o que levou a uma enorme teoria da conspiração sobre a sua morte, quando na realidade ele andava de sandálias por aquela altura e os sapatos que combinavam com o fato de estilista estavam demasiado apertados; e é vista também como uma representação visual do fim dos Beatles, que se afastam da sua última sessão de gravação em conjunto, com John Lennon a liderar a partida. 

Paul McCartney revisitou o conceito mais tarde para o seu disco intitulado “Paul is Live”. Sentido de humor não lhe falta.

Vejam equipamentos de amplificação no Salão Musical 

A vida de um fotógrafo musical confundia-se por vezes com a vida dos músicos e dos sítios onde tocavam. David Godlis foi o fotógrafo oficioso do CBGB, o mítico bar de Nova iorque onde outra revolução musical aconteceu nos anos 70. Lá estrearam-se bandas como os Ramones, Talking Heads, Patti Smith ou Television. Vale a pena espreitar este pequeno documentário sobre a sua experiência quase acidental e que prova que a música é uma forma de encontrar o sítio onde pertencemos.

Músicos e fotógrafos sabem perfeitamente que ter equipamento de confiança e qualidade é fundamental para estar confiante na hora de atuar. No Salão Musical temos os instrumentos e o material que precisam para ficarem bem na fotografia. Visitem a nossa loja online.

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