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Kawai, filosofia e futuro do piano

Publicado por2018-02-12 por 5282
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Este é o mantra da Kawai, baseado na ambição e na inovação. O espírito da empresa é o do seu fundador, Koichi Kawai que, em 1927, fundou uma das maiores e mais respeitadas empresas de instrumentos musicais do Japão.

“Algumas empresas seguem as tendências. Outras, criam-nas.

Algumas empresas receiam a mudança. Outras, adotam-na.

Algumas empresas vivem no passado. Outras, são o futuro.”  

Este é o mantra da Kawai, baseado na ambição e na inovação. O espírito da empresa é o do seu fundador, Koichi Kawai que, em 1927, fundou uma das maiores e mais respeitadas empresas de instrumentos musicais do Japão.

Koichi Kawai foi uma figura impressionante que, de certa forma, reinventou o piano. Segundo a lenda, um homem estava a tentar construir um piano vertical a partir de peças importadas quando viu um miúdo a pilotar uma carreta a pedais que ele próprio tinha construído, pelas ruas de Hamamatsu.

O homem  ficou com tão impressionado com as competências do jovem, filho de um construtor de carroças, que o contratou. O miúdo da carreta era Koichi, que rapidamente revelou o seu talento e capacidade de inovação, sendo o primeiro a desenhar e a construir a acção de um piano no Japão, acumulando patentes pelos seus projectos e invenções.

No anos 20, Kawai decide arriscar em nome próprio, confiante de que a busca da excelência iria proporcionar oportunidades.  Com a ajuda de alguns colegas funda o Laboratório Kawai de Pesquisa de Instrumentos Musicais, com o objetivo de fabricar o melhor piano do mundo.

Mesmo com dificuldade na obtenção de matéria prima de qualidade, falta de mão de obra especializada e uma rede comercial pobre, Kawai chega aos anos 50 com cerca de quinhentos trabalhadores que fabricavam 1500 pianos por ano, tendo sido a primeira figura da indústria musical a receber uma condecoração do Imperador do Japão.

Quando em 1955 Koichi morre, os destinos da empresa ficam nas mãos do seu filho, Shigeru, que manteve os princípios estabelecidos pelo pai e levou a Kawai para a era moderna, incorporando novas tecnologias e técnicas de fabrico na produção dos seus instrumentos.

A inovação não ficou apenas pela manufactura: para se vender pianos é preciso que haja pianistas. Shigeru iniciou nos anos 60 uma rede de escolas Kawai, e a Academia Kawai de Música para formar professores para essas escolas, abrangendo cerca de 300 mil pessoas. Era tão revolucionário que criou um programa de venda de pianos porta a porta. Se achavam que os vendedores de enciclopédias andavam carregados...

Dominado o mercado interno, Kawai vira-se para os competitivos mercados da Europa e Estados Unidos, expandindo-se também para a Austrália, Canadá e o resto da Ásia.

No fim dos anos 80 Shigeru entrega o controle da empresa ao seu filho, mantendo o negócio na família. Hirotaka Kawai, criado no espírito do seu avô, implementa a robotização no fabrico dos produtos Kawai, que não se limitavam apenas a pianos acústicos.

Como podem perceber, para estes homens o espírito só se manifesta na acção, e a Kawai tem-no demonstrado  ao longo das décadas fabricando pianos com os melhores materiais e tecnologias, sendo pioneira em algumas das inovações mais importantes no desenvolvimento destes instrumentos, ao longo dos últimos 90 anos.

A Kawai produz diversas gamas de pianos acústicos, onde a qualidade de materiais e da sua construção se destacam, independentemente do seu custo. E se acham que não é para o vosso bolso, pensem outra vez: o Salão Musical de Lisboa tem planos de pagamento muito acessíveis.

“Ah, mas não preciso de um piano acústico…”. Leiam isto e pensem novamente.

E visitem-nos, apostamos que assim que tocarem num vão ficar convencidos.

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