Pedalboard 100% Electro-Harmonix
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Pedalboard 100% Electro-Harmonix

Publicado por2025-11-21 por 69
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Como montar uma pedalboard só com efeitos Electro-Harmonix (EHX), e por que ordem devem colocar os vossos pedais de efeitos.

Montar uma pedaleira para guitarra elétrica é sempre um desafio, uma dor de cabeça e um dia bem passado a experimentar configurações e pedais. A ordem dos pedais afeta o som que produzem e a forma como o produzem, por isso é sempre bom seguir algumas regras para vos ajudar a criar a vossa sonoridade, que podem sempre quebrar mais tarde.

O desafio que colocamos neste artigo é criar uma pedaleira apenas com pedais de efeitos Electro-Harmonix. Todos, menos um, que não define o vosso som mas que é fundamental em qualquer pedaleira.

Vamos então buscar alguns pedais da EHX e sugerir alguns setups para a vossa pedalboard.

ÍNDICE

A “regra de ouro” da cadeia de efeitos da guitarra

1) Sinal limpo e estável

2) Ganho e saturação (Overdrive, Distortion, Fuzz, Boost)

3) Modulação (Chorus, Flanger, Phaser, Vibrato, Tremolo)

4) Tempo e espaço (Delay e Reverb)

E no final da pedalboard?

Como usar o effects loop do amplificador?

Passos para Usar o Effects Loop

Três pedalboards prontas a tocar só com efeitos EHX

Dicas finais de afinação e mistura

Notas Finais

Pedais
de efeitos Electro-Harmonix

Leiam Pedais de efeitos Electro-Harmonix: tradição em revolução

A “regra de ouro” da cadeia de efeitos da guitarra

Uma pedalboard funciona melhor quando a cadeia de sinal segue uma lógica simples. Primeiro estabilizam a afinação e o sinal. Depois constroem o ganho. Em seguida dão movimento com modulação. No fim, criam profundidade com ecos e reverbs. A partir daqui, estão por conta da vossa imaginação e vontade de experimentar.

Leiam Coloquem ordem nos vossos pedais no Salão Musical

O objetivo é garantir definição, resposta dinâmica estável e menos sujidade nas repetições.

1) Sinal limpo e estável

No início da pedalboard ficam os pedais que preparam o sinal para o que vem a seguir.

Afinador: podem ter o melhor setup do mundo, mas se não estiverem afinados vale de nada. A recomendação que temos é o único pedal não-Electro-Harmonix desta lista: o Pedal Boss Afinador Cromático TU 3.

Compressor: coloquem um logo no início da cadeia para nivelar picos e sustentar notas. Um Pico Triboro Bridge em modo Compressor - uma das muitas funcionalidades deste pedal que é tão versátil que somos capazes de usar um igual mais à frente.

Electro-Harmonix
Pico Triboro Bridge no Salão Musical

Electro-Harmonix Pico Triboro Bridge no Salão Musical

Pitch/Oitavas: usar este efeito antes do ganho garante um tracking limpo. Um POG/Pico POG e Pitch Fork aqui vão dar corpo e oitavas estáveis que a fase seguinte, dedicada ao ganho, vai engrossar e dar ainda mais riqueza harmónica.

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2) Ganho e saturação (Overdrive, Distortion, Fuzz, Boost)

Vamos para a parte mais divertida para a maioria dos guitarristas. As saturações vêm depois da compressão porque o sinal está estabilizado, com a presença e definição que quiserem.

Os tipos de efeitos de ganho e saturação são:

Os pedais de efeitos de ganho e saturação são essenciais para quem busca distorção, sustain e a “quebra” característica da guitarra elétrica. Os principais tipos são:[1][2][3][4]

- Overdrive: Simula o som “quente” e dinâmico de um amplificador valvulado saturado, ótimo para blues, rock clássico e como boost para solos.

- Distortion: Fornece distorção pesada e sustentada, com clipping forte e compressão. É o efeito ideal para hard rock, punk e metal.

- Fuzz: Produz saturação extrema, timbres vintage e texturas “rasgadas” ou até experimentais, indo de psicodélico a moderno.

- Boost: Aumenta o volume do sinal ou empurra o amplificador/pedais seguintes para mais saturação, sem, necessariamente, distorcer o som por si só.

Esses pedais são frequentemente usados em cadeia, podendo ser combinados (“stacking”) para criar texturas de ganho ainda mais complexas e personalizadas.

Agora é altura de lhe dar maior riqueza de frequências, e alguma agressividade e expressão. Ordenem estes efeitos do que tiver menos ganho para o que tiver mais, para preservar a articulação e a definição.

Podemos fazer uma cadeia de saturação e ganho desta forma: Overdrive (Pico Triboro Bridge – repetido na cadeia, mas agora em modo Drive) → Distortion (Nano Metal Muff) → Fuzz (Nano Big Muff Pi ou Satisfaction Plus).

Electro-Harmonix
Nano Big Muff Pi no Salão Musical

Electro-Harmonix Nano Big Muff Pi no Salão Musical

3) Modulação (Chorus, Flanger, Phaser, Vibrato, Tremolo)

Esta fase da cadeia de efeitos é dedicada a dar algum movimento ao som. A modulação brilha quando recebe um sinal já moldado pelo ganho. E tanto pode ficar depois da fase de drives/saturação ou no FX loop do amplificador (o que explicamos mais à frente).

Existem vários tipos de efeitos de modulação:

- Chorus: Cria uma textura densa e “coral”, adicionando cópias atrasadas do sinal original, proporcionando sensação de múltiplos instrumentos tocando juntos.

- Flanger: Produz um som metálico que lembra turbinas de avião, gerando varredura rápida e intensa no sinal duplicado.

- Phaser: Gera um efeito de varredura ou “ciclone”, deslocando a fase de partes do sinal para criar movimento espacial.

- Vibrato: Modula a afinação do sinal, causando oscilações rápidas e criando a sensação de tremulação similar à alavanca de vibrato da guitarra.

- Tremolo: Modula o volume do sinal de áudio de forma cíclica, produzindo o efeito característico de pulsação ou tremor.

Para a nossa pedalboard vamos usar o Stereo Electric Mistress para adicionar flanger ou chorus. O resultado é sons limpos e com vida, para riffs com mais largura e movimento de frequências.
Electro-Harmonix
Stereo Electric Mistress no Salão Musical

Electro-Harmonix Stereo Electric Mistress no Salão Musical

4) Tempo e espaço (Delay e Reverb)

Até agora tudo bem. Temos definição, poder e movimento. Mas também precisamos de espaço. Se os efeitos de modulação criam largura, os efeitos de tempo criam profundidade. Como sobrepõem muitas camadas de frequências em simultâneo, o melhor é guardá-los para o fim para que as repetições soem limpas.

É por isso que o Delay e reverb devem vir depois depois do ganho e da modulação para evitar que o som fique muddy=lamacent

Para o delay temos duas sugestões: Deluxe Memory Man ou Pico Canyon Echo.

O Delay cria uma dimensão temporal - ou rítmica - com as suas repetições, e o reverb dá uma dimensão espacial. O Oceans Abyss é dos pedais de reverb mais admirados por guitarristas de todos os estilos pelas possibilidades que oferece.

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Electro-Harmonix Oceans Abyss Advanced Reverb Laboratory no Salão Musical

E no final da pedalboard?

Está na altura de usar efeitos mais criativos e de composição em tempo real. Efeitos como Freeze ou Pico Deep Freeze, e MEL9 funcionam muito bem perto do fim da cadeia para texturas e drones controlados.

Se quiserem improvisar sobre a vossa parede sonora, usem um Looper. O Looper deve ser o último efeito , para gravar o som completo já processado e poderem voltar atrás, redefinir o som que querem pôr por cima desse e tocar com outra voz.

A Electro-Harmonix tem pedais versáteis com várias funções numa só unidade. Se têm um EHX Canyon, podem usá-lo como looper, para além das funções de delay.

Como usar o effects loop do amplificador?

O effects loop (FX loop) do amplificador é usado para colocar certos tipos de pedais de efeitos no local ideal da cadeia de sinal: entre o pré-amplificador e o amplificador de potência. Isso garante que efeitos de ambiência, como delay e reverb, soem claros e naturais, mesmo quando se usa a distorção do amplificador.

Passos para Usar o Effects Loop

Para usarem o effects loop corretamente, sigam estes passos:

  • Localizem as Entradas: alguns amplificadores têm duas entradas no painel traseiro (ou, em alguns casos, no painel superior) rotuladas como "Send" (ou FX Send) e "Return" (ou FX Return).
  • Liguem os Pedais de modulação com um cabo de instrumento (jack) da saída "Send" do amplificador à entrada ("Input") do primeiro pedal da sua cadeia de efeitos (por exemplo, um pedal de chorus).
  • Conecte a saída ("Output") do último pedal da cadeia à entrada "Return" do amplificador.

Coloquem apenas os pedais apropriados no loop. A regra geral é:

  • À frente do amplificador (na entrada principal): Pedais de ganho (overdrive, distorção, fuzz), compressores, wahs, e a maioria dos EQs.
  • No FX Loop: Efeitos de modulação (chorus, flanger, phaser, tremolo) e efeitos de tempo/espaço (delay, reverb, loop station).
  • Ajustem a mistura entre o sinal da entrada principal e o do FX Loop (Se Aplicável): Alguns amplificadores com effects loop paralelo têm um botão de "Mix" ou "Level". Ajustem o nível para controlar a quantidade de efeito misturada com o sinal original do amplificador.

Três pedalboards prontas a tocar só com efeitos EHX

Querem ver como é que ficou a nossa Pedalboard estas sugestões? A cadeia começa na fila de cima, da direita para a esquerda, é só seguir a linha azul.

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Compressor (Pico Triboro – Comp) → Pitch/Oitava (POG / Pitch Fork) → Overdrive (Pico Triboro – Drive) → Distortion (Nano Metal Muff) → Fuzz (Big Muff) → Modulação (Stereo Electric Mistress) → Delay (Deluxe Memory Man) → Reverb (Oceans Abyss) → Looper (Canyon) → Saída

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Rock versátil
Guitarra → BOSS TU-3 → Pico Triboro (Comp) → Pico POG → Pico Triboro (Drive) → Nano Metal Muff → Stereo Electric Mistress → Canyon → Oceans Abyss → Amp

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Ambiente e texturas
Guitarra → BOSS TU-3 → Pico POG → Pitch Fork → MEL9 → Pico Deep Freeze → Canyon (Looper/Delay) → Oceans Abyss → Amp / Stereo

Dicas finais de afinação e mistura

A tentação que todos os guitarristas têm é exagerar nos valores dos controles dos pedais, especialmente na segunda fase, a da saturação e ganho. Em vez de deixar um pedal no máximo, somem ganhos moderados. O som respira melhor, a articulação mantém-se e a guitarra assenta na mistura sem esmagar o resto da banda.

Sincronizem movimentos e espaço. Ajustem o delay ao andamento / tempo da música e deixem o reverb entrar um pouco depois, com um pre-delay curto. As notas ganham espaço, mas continuam nítidas. Assim poderão perceber cada ataque, cada final de frase.

Se usam o FX loop, aproveitem para limpar o excesso de graves nos reverbs mais longos. A bateria agradece, o baixo mantém a base no espaço de frequências que lhe pertence, e a guitarra ao ficar mais focada nas frequências em que brilha mais, soa mais definida.

E antes de saírem para o concerto, façam um registo rápido dos vossos settings. Uma foto das definições poupa tempo e nervos. Se tiverem de montar o vosso material à pressa, conseguem rapidamente recuperar o som que tanto trabalho vos deu a criar.

Mas, como a vossa sala de ensaio não é a sala de concertos, têm que dar margem para adaptações. Ouçam a sala, ajustem um knob ou outro, testem outra combinação se algo soar demasiado cheio. Prefiram definição a ruído (a não ser que seja essa a vossa preferência, claro).

Notas Finais

Estas são apenas algumas ideias para criarem uma pedalboard apenas com efeitos da Electro-Harmonix. As opções são muitas e as combinações são infinitas, pelo que a escolha deve sempre servir o vosso som. E não se preocupem em seguir estas sugestões à risca, experimentem, troquem a ordem, subvertam as regras.

O que vos soar melhor é a solução certa. Entretanto, visitem a loja online do Salão Musical e descubram os pedais de efeitos, guitarras, baixos e amplificadores que temos para vocês.

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